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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Feliz Aniversário Sr. Biét

 
O Sr. Biét como um bom pisciano é só tranquilidade, não preocupou com as convenções e os transtornos que nos causaria todos os anos. Ele resolveu nascer dia 29 de fevereiro.
Quando vamos parabeniza-lo dia 28/02, ele diz: eu não “nasci” ainda, se parabenizamos dia 1º, ele diz; março eu já tinha nascido, vocês estão atrasados! Dificil né?   
Meu bem feliz aniversário!
Você sabe o quanto a sua família te ama e o quanto vc é importante para nós!
Te Amamos!!

 

Verdade

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade!...
Prá ganhar teu amor fiz mandinga (rssrs)
Fui a ginga de um bom capoeira
Dei rasteira na sua emoção
Com o seu coração fiz zueira...

Fui a beira do rio e você
Com uma ceia com pão
Vinho e flor
Uma luz prá guiar sua estrada
A entrega perfeita do amor
Verdade!...

Descobri que te amo demais
Descobri em você minha paz
Descobri sem querer a vida
Verdade!
Como negar essa linda emoção
Que tanto bem fez pro meu coração
E a minha paixão adormecida...

Meu amor, meu amor, incendeia
Nossa cama parece uma teia
Teu olhar uma luz que clareia
Meu caminho tal qual, lua cheia...

Eu nem posso pensar te perder
Ai de mim esse amor terminar
Sem você minha felicidade
Morreria de tanto penar
Verdade!...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Qual o pior dos lixos?


Tempos remotos!

Na realidade não tão distante assim. Nós que estamos entre os 35 anos pra cima somos de uma geração que vimos o desenvolvimento mágico, rápido da tecnologia. Há pouco tempo não conhecíamos nem os primórdios, como o celular, Vídeo games, vídeo k7 e tantas outras coisas. E Os meios de comunicação! Demorava com a chegada do bom e velho carteiro com as cartas, algumas até perfumadas e telegramas. Havia também os bilhetes, recado boca a boca e os telefones fixos só para alguns. Essa era nossas opções.
E a ideia de conceitos sobre invasão de privacidade.  Olhar pelo buraco da fechadura, ouvir atrás da porta, fofocar e mexer no lixo!
Quem que poderia imaginar em arrumar namorada (o) em rede social. Ouvi dizer que há um grande diferencial apontado por uma companhia é o chamado "Hub", que integra em uma mesma tela todas as redes sociais - Facebook, LinkedIn, Twitter, o sistema e mensagens da RIM BBM e o e-mail. (Não entendi muito bem!).
Pois bem dizem por ai que nas redes sociais tem horas que a pessoa pode esta paquerando até 10 pessoas ao mesmo tempo, dai lembrei-me de Fernando Veríssimo.
“Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo.( E acho que ele nem referiu a rede social).

Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca na sua vida?”.

Logo lembrei do texto de sua autoria: O Lixo!
 
 
 
O Lixo de Luiz Fernando Verissimo

Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
- Bom dia...
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612
- É.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
- Na verdade sou só eu.
- Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...
- Entendo.
- A senhora também...
- Me chame de você.
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...
- É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...
- A senhora... Você não tem família?
- Tenho, mas não aqui.
- No Espírito Santo.
- Como é que você sabe?
- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
- É. Mamãe escreve todas as semanas.
- Ela é professora?
- Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
- Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
- O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
- Pois é...
- No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
- É.
- Más notícias?
- Meu pai. Morreu.
- Sinto muito.
- Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
- Foi por isso que você recomeçou a fumar?
- Como é que você sabe?
- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
- É verdade. Mas consegui parar outra vez.
- Eu, graças a Deus, nunca fumei.
- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
- Tranqüilizantes. Foi uma fase. Já passou.
- Você brigou com o namorado, certo?
- Isso você também descobriu no lixo?
- Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.
- É, chorei bastante, mas já passou.
- Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
- É que eu estou com um pouco de coriza.
- Ah.
- Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
- É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
- Namorada?
- Não.
- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
- Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.
- Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
- Ontem, no seu lixo...
- O quê?
- Me enganei, ou eram cascas de camarão?
- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
- Eu adoro camarão.
- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
- Jantar juntos?
- É.
- Não quero dar trabalho.
- Trabalho nenhum.
- Vai sujar a sua cozinha?
- Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.- No seu lixo ou no meu?

Têm coisas que é melhor a moda antiga, vocês não acham?

 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Eu Também Roubei varias Rosas!


Ainda bem que as rosas não falam simplesmente as rosas exalam perfumes!
 
Que alivio que senti ao ler o texto de Clarice Lispector e saber que ela também roubava rosas. O meu sentimento de pecadora se transformou em poesia!

Eu tenho uma vizinha que tinha roseiras lindas, somos vizinhas à 39 anos, não vou arriscar a dizer  o nome dela, vai que alguém lê isso aqui e me denúncia. Melhor não arriscar. ( risos).

As rosas roubadas era pra minha professora preferida dona Amélia, Dona Amélia é que  era  professora de verdade.
 
Ela Amava as rosas! E eu amava ver seus olhos brilharem!    

Ontem a Tina me chamou de flor de Goiás e o Manoel concordou,  dai resolvi roubar virtualmente duas flores do cerrado. Flor de pequizeiro e presenteá-los. Essa é pra vc Tintina e para Manoel, uma pra cada!

Essa é a verdadeira flor de Goiás!
 
 
Texto de Clarice Lispector
Cem Anos de Perdão
 
Quem nunca roubou não vai me entender. E quem nunca roubou rosas, então é que jamais poderá me entender. Eu, em pequena, roubava rosas.
Havia em Recife inúmeras ruas, as ruas dos ricos, ladeadas por palacetes que ficavam no centro de grandes jardins. Eu e uma amiguinha brincávamos muito de decidir a quem pertenciam os palacetes. "Aquele branco é meu." "Não, eu já disse que os brancos são meus." Parávamos às vezes longo tempo, a cara imprensada nas grades, olhando.
Começou assim. Numa dessas brincadeiras de "essa casa é minha", paramos diante de uma que parecia um pequeno castelo. No fundo via-se o imenso pomar. E, à frente, em canteiros bem ajardinados, estavam plantadas as flores.
Bem, mas isolada no seu canteiro estava uma rosa apenas entreaberta cor-de-rosa-vivo. Fiquei feito boba, olhando com admiração aquela rosa altaneira que nem mulher feita ainda não era. E então aconteceu: do fundo de meu coração, eu queria aquela rosa para mim. Eu queria, ah como eu queria. E não havia jeito de obtê-la. Se o jardineiro estivesse por ali, pediria a rosa, mesmo sabendo que ele nos expulsaria como se expulsam moleques. Não havia jardineiro à vista, ninguém. E as janelas, por causa do sol, estavam de venezianas fechadas. Era uma rua onde não passavam bondes e raro era o carro que aparecia. No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheirá-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume.
Então não pude mais. O plano se formou em mim instantaneamente, cheio de paixão. Mas, como boa realizadora que eu era, raciocinei friamente com minha amiguinha, explicando-lhe qual seria o seu papel: vigiar as janelas da casa ou a aproximação ainda possível do jardineiro, vigiar os transeuntes raros na rua. Enquanto isso, entreabri lentamente o portão de grades um pouco enferrujadas, contando já com o leve rangido. Entreabri somente o bastante para que meu esguio corpo de menina pudesse passar. E, pé ante pé, mas veloz, andava pelos pedregulhos que rodeavam os canteiros. Até chegar à rosa foi um século de coração batendo.
Eis-me afinal diante dela. Para um instante, perigosamente, porque de perto ela é ainda mais linda. Finalmente começo a lhe quebrar o talo, arranhando-me com os espinhos, e chupando o sangue dos dedos.
E, de repente - ei-la toda na minha mão. A corrida de volta ao portão tinha também de ser sem barulho. Pelo portão que deixara entreaberto, passei segurando a rosa. E então nós duas pálidas, eu e a rosa, corremos literalmente para longe da casa.
O que é que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela era minha.
Levei-a para casa, coloquei-a num copo d'água, onde ficou soberana, de pétalas grossas e aveludadas, com vários entretons de rosa-chá. No centro dela a cor se concentrava mais e seu coração quase parecia vermelho.
Foi tão bom.
Foi tão bom que simplesmente passei a roubar rosas. O processo era sempre o mesmo: a menina vigiando, eu entrando, eu quebrando o talo e fugindo com a rosa na mão. Sempre com o coração batendo e sempre com aquela glória que ninguém me tirava.
Também roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. Nunca cheguei a vê-la, além de uma ponta de telhado. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensangüentados. Colhia várias que ia comendo ali mesmo, umas até verdes demais, que eu jogava fora.
Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de rosas e de pitangas tem 100 anos de perdão. As pitangas, por exemplo, são elas mesmas que pedem para ser colhidas, em vez de amadurecer e morrer no galho, virgens.
 
Eu te entendo Clarice!
 
 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Plantar





A neve e as tempestades matam as flores, mas nada podem contra as sementes.

Desejo uma semana linda para você, como um jardim florido!  

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ano que nasci.

Nasci na década de 70. Anos de chumbo, ditadura militar. Só que não vim falar de coisas ruins como perseguição política e movimentos de esquerda, Sindicatos e as greves no ABC paulista, ativismo estudantil (A unica coisa que não deveria ter acadabado), torturas, boca fechada, medo! Nasci no governo de Emílio Médici em 1971. Enquanto o Brasil Estava pegando fogo eu mamava, dormia recebia carinho e crescia, nessa época Goiânia ainda era uma cidade pacata um interiorzinho. Apesar de que ainda hoje 2013 têm muitos cariocas e paulistas desinformados que acham que aqui em Goiânia onça anda nas ruas junto com os indizinhos pelados e que Goiânia é uma fazenda asfaltada! Isso é uma lenda! Goiânia tem apenas 78 anos com 1.733,767  habitantes.

Uma vez fui ao Rio de Janeiro a trabalho e uma senhorinha me perguntou se eu conhecia a  Dona das dô, rsrsrss.... _ Não querida eu não conheço!

Bem voltanto ao que interessa no ano que nasci tinha uma coisa muito legal. Acontecia todos os anos, era o Festival de Musica Popular Brasileira. “Festival da Música Popular Brasileira foi uma série de programas transmitidos por algumas emissoras de televisão brasileira (TV Excelsior, TV Record, TV Rio, Rede Globo) entre os anos de 1965 a 1985. Esses festivais consolidaram a música popular brasileira, além de revelar e consolidar grandes compositores e interpretes da nossa música (Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Geraldo Vandré, entre outros)”.

No ano que nasci com certeza não curti este festival, mas curti em outros anos, e estou aqui falando de ditadura, Goiânia e bla, bla bla.... Para dizer que a decada de 70 também teve coisas boas como belas composições e musicas, acho que as melhores,  pelo menos é a minha opinião.

Dai contei essa historia toda porque acordei com uma musica na cabeça e não é a musica o bondé do tigrão! È uma musica linda pelo menos eu adoro! Dai quiz compartilhar com vcs!
 
 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Customizar


A palavra customização é um termo usado há pouco tempo. Eu me lembro bem que quando eu e meus irmãos éramos crianças, minha mãe costumava digamos... Adaptar as peças de roupas que não servia no irmão mais velho para os irmãos menores. E ela era excelente nisso, era não é até hoje!   E olha que ela tinha que ser bem criativa porque somos seis irmãos.

Estas “adaptações” eram feitas para economizar, é deixar seus rebentos bonitos! Como sou uma das mais novas só usava roupas customizadas, era um detalhe aqui, outro acola e pronto... Bonita que só!  
 
Hoje o que mais tem no mundo da moda é reportagens falando sobre customização. Cada uma com suas belas frases:
“Customização já”!

“A principal tendência de marketing da virada do milênio dá conta da individualidade do consumidor”.

“Na nova era do indivíduo, bem-estar, valores pessoais, uso da tecnologia para o conforto e a busca de elementos essenciais na natureza fazem toda a diferença”. “No mundo maravilhoso do marketing e do consumo, a palavra-chave é customização”.

Bem... poderíamos falar sobre as varias situações que envolvem a customização. Entre tantas a que eu acho mais legal e a que envolve a conscientização das pessoas com relação ao consumismo, consumo sem necessidade e desenfreado.

as pessoas estão começando a perceber que a compra desenfreada não faz sentido além de prejudicar o meio-ambiente e muito se tem discutido sobre o consumo sustentável.
Enfim, eu tenho um primo lindo que esta cada dia melhor nesse negocio de customização, ele e designer gráfico e faz trabalhos lindos! E eu fico só babando nos seus trabalhos.
O nome dele é Tales Paulo e mora em Natal R.N.

Olha só alguns de seus trabalhos!
 
 
 
 
CAPINHAS DE iPHONE
 
 
 
 
ESSE É O CARA!
Se vc tem vontade de ter alguma coisa personalizada é só falar comigo que eu falo com ele rssrsrsr!
Muito legal né?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Eu.


Hoje acordei arretada (brava), parecendo onça que foi cutucada com vara curta!
E o pior de tudo que tenho que sorrir pra todos, quando o que queria era nem dizer bom dia.
Ninguém tem culpa da minha “ arretadez”!
Alguém já acordou assim?
 
Hoje ...
Preciso de óculos novos!
Preciso pratica yoga.
Preciso de Tina minuto de sabedoria!
Preciso de Ana e seu bom humor, ou quem sabe catar feijão!
Preciso de Carol e seus mimos e laços e fitas!
Preciso do Super Manoel.... E o texto dele veio a calhar!
Preciso de Ana Virginia com sua doçura!
Preciso de marci com sua meiguice!
 
Não se assustem não minha gente, não é todo dia que é assim, é só uma vez ou outra!

Logo passa, se não passar hoje passa amanhã.

 

Eu triste sou calada
Eu brava sou estúpida
Eu lúcida sou chata
Eu gata sou esperta
Eu cega sou vidente
Eu carente sou insana
Eu malandra sou fresca
Eu seca sou vazia
Eu fria sou distante
Eu quente sou oleosa
Eu prosa sou tantas
Eu santa sou gelada
Eu salgada sou crua
Eu pura sou tentada
Eu sentada sou alta
Eu jovem sou donzela
Eu bela sou fútil
Eu útil sou boa.
Me abraça? :)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Para que sofrer.


Eu vi esta imagem em outro blog , e achei tão apaixonante que trouxe para cá!
E lá no blog dizia:

 

Encontra sua paixão e morra por ela!

 
Do blogo ou isto ou aquilo
 
O segredo do sucesso não é fazer o que se gosta, mas sim gostar do que se faz.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Só a Alegria Salva!


Ufa!! Hoje é sábado dia de inventar um monte de coisas. Cada um aproveita a sua maneira...Leitura, cinema, clube e televisão... São tantas opções que daria uma pagina delas.
Vamos aproveitar o nosso sábado e vamos fazer alguma coisa que nos deixe feliz!
Como não posso convida-los pra fazer alguma coisa juntos, vou deixar aqui um vídeo de Geraldinho  um goiano sertanejo contador de causos. Vale a pena ver!
Ah se for andar de bicicleta tenha cuidado rsrsrss!

Só a alegria salva! 
 
 
Um bom final de semana para vocês!
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A vida e o que resta?






Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo:
— Perdoai! — eles não têm culpa de ter nascido...

Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.

Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer balbuciar o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.

Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia de simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.

Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano, ou essa súbita alegria
Ao ouvir na madrugada passos que se perdem sem memória...

Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera cega em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de sua inútil poesia e sua força inútil.

Resta esse sentimento da infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa tola capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem de comprometer-se sem necessidade.

Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo esse desejo de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não têm ontem nem hoje.

Resta essa faculdade incoercível de sonhar
E transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante

E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.

Resta essa obstinação em não fugir do labirinto
Na busca desesperada de alguma porta quem sabe inexistente
E essa coragem indizível diante do Grande Medo
E ao mesmo tempo esse terrível medo de renascer dentro da treva.

Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem história
Resta essa pobreza intrínseca, esse orgulho, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do próprio reino.

Resta essa fidelidade à mulher e ao seu tormento
Esse abandono sem remissão à sua voragem insaciável
Resta esse eterno morrer na cruz de seus braços
E esse eterno ressuscitar para ser recrucificado.

Resta esse diálogo cotidiano com a morte, esse fascínio
Pelo momento a vir, quando, emocionada
Ela virá me abrir a porta como uma velha amante
Sem saber que é a minha mais nova namorada.



Vinícius de Moraes, O Haver, 1962

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

ALA A ALA DO MEU CARNAVAL!

ALA A ALA

Esse meu povo não nos deixam em paz!! Rsrsrss!

O meu carnaval não teve todas as alas. Falta de criatividade? Não! Preguiça mesmo!

Na realidade eu não sabia como funcionavam as escola de sambas na avenida, porque  nunca gostei nem de ver na televisão, dai me bateu uma curiosidade dessas de como funcionam as ALAS.  Pensei em postar aqui os meus quatro dias de ócio e um pouquinho de "folia" encaixando nas alas,  mas não achei o cabo da minha câmara fotográfica, então postei as fotos que meus amigos me passaram. Na minha camera tinha eu até de pantufas. Então vai ai um dia de folia!
Vamos lá!
COMISSÃO DE FRENTE - É o primeiro grupo de pessoas a entrar na Avenida e responsável por saudar o público e apresentar a escola de samba à platéia e aos jurados. Pode se apresentar fantasiada, dentro da proposta do enredo, ou tradicionalmente. São avaliadas a coordenação, a sintonia e a criatividade de sua exibição. Conta ponto individualmente.

Comissão de frente os cozinheiros; Sr. Biét e Hamilton.
Fantasia: cozinheiros da feijoada.
 

kkkkk, O Sr. Biét ficou com cara de Dona biét!


 
 ALAS - São pessoas que desfilam fantasiadas. Cada grupo de aproximadamente três alas costuma vir entre uma alegoria e outra, separando os setores do enredo. São julgadas a concepção e a adequação das fantasias ao enredo, cujas formas devem cumprir a função de transmitir as diversas partes do conteúdo do tema proposto pelo carnavalesco. As fantasias apresentadas pelas alas da escola contam ponto, com exceção das que estiverem sobre as alegorias, a do casal de mestre-sala e porta-bandeira e a da comissão de frente.
 
PRIMEIRA ALA
 
 
SEGUNDA ALA
 
 
 
TERCEIRA E ULTIMA (A VENCEDORA)
 
 



ALA DAS CRIANÇAS - Geralmente são apresentadas 200 crianças, em sua maioria envolvida com a comunidade, vestidas com uma fantasia própria. Não vale ponto individualmente.( haviam 3 crianças).


 
 
Mari Mari e Marcelinho.
 
Livia ou Julia? Acho que é a Livia.

MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA - O casal é o responsável por carregar o pavilhão da escola de samba. Com fantasias luxuosas, a dupla não “samba” e sim executa um bailado no ritmo do samba, com passos e características próprias, com meneios, mesuras, giros, meias-voltas e torneados, mostrando integração. Cada agremiação costuma ter até três casais de mestre-sala e porta-bandeira, mas apenas o primeiro casal é avaliado pelos jurados.




EU RAINHA DE BATERIA - Apesar de não contar ponto, a cada ano costuma ser um dos postos mais cobiçados pelas mulheres. Disputadíssimo entre atrizes, modelos e apresentadoras de TV.

JUUURAA!!
Alê Beleza! rsrrsrs




ALA DAS BAIANAS... FOI  SUBSTITUIDADA PELA ALA DOS COZINHEIROS - Apesar de não ser um critério individual de avaliação, sua presença é obrigatória nos desfiles. Geralmente a ala é composta por senhoras envolvidas com a comunidade da escola de samba. As fantasias costumam ser luxuosas, pesadas e bufantes. (QUE NÃO FOI O CASO)

Sayo.

Sr. Biét.
 
ALA DE COMPOSITORES - É composta pelos poetas das escolas, responsáveis pela criação dos sambas em cada agremiação. Todos os anos diversos sambas diferentes concorrem para ser escolhido o oficial apresentado no dia do desfile. A ala não vale ponto individualmente. Já o samba-enredo cantado no desfile, sim.



VELHA GUARDA - Não é uma ala obrigatória, mas costuma estar sempre presente nos desfiles. Geralmente os simpáticos velhinhos costumam encerrar o desfile das escolas de samba. Seus integrantes são componentes antigos (alguns até desde a fundação da agremiação). Não vale ponto individualmente.


Muita gente trabalha duro, e quase o ano inteiro, para que o espetáculo de apenas uma noite saia conforme o previsto e traga o tão esperado campeonato para a escola de samba.


Fotos  dos bastidores!
Pão de queijo para as crianças. Feito na hora!! Quentinho, vai um ai?
 
Eu, netinho e Juju!
 
 
Eu parecendo uma corujinha de chapeu.
 
 
 
E muito fogo!
 
Até parece que só foi festa.... Mais não foi! Dormi muito!
E estou pronta pra começar a lida tudo de novo!
 
Vocês gostaram do meu carnaval?


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Quem quer vai, Quem não quer não vai!

 
 
 
 
Carnaval é a alegria popular. Direi mesmo, uma das raras alegrias que ainda sobram para a minha gente querida. Peca-se muito no carnaval? Não sei o que pesa mais diante de Deus: se excessos, aqui e ali, cometidos por foliões, ou farisaísmo e falta de caridade por parte de quem se julga melhor e mais santo por não brincar o carnaval. Estive recordando sambas e frevos, do disco do Baile da Saudade: ô jardineira por que estas tão triste? Mas o que foi que aconteceu….Tú és muito mais bonita que a camélia que morreu. BRINQUE MEU POVO POVO QUERIDO! MINHA GENTE QUERIDÍSSIMA. É VERDADE QUE 4a FEIRA A LUTA RECOMEÇA. MAS, AO MENOS, SE PÔS UM POUCO DE SONHO NA REALIDADE DURA DA VIDA!”
 
 Dom Helder Câmara, 01 de fevereiro de 1975 durante sua crônica radiofônica “um olhar sobre a cidade”da Rádio Olinda AM.
 
 
Sabemos que muitas coisas mudaram de 75 pra cá! Mas dá para juntar prudência e alegria e festejar bastante!
Um feliz carnaval!
Um bom descanso aos não foliões!  

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sejamos Felizes


Quando nascemos desde  o primeiro dia, apesar de negar ou nem pensar nisso somos constantemente influenciados por alguém. Primeiro os pais, depois as varias normas e regras impostas pela sociedade, escola, trabalho, grupos de amigos.
Somos constantemente influenciados. Disseram-nos o que era certo , o que era errado, como comportar, como falar.
Os que diferem da tal conduta ritmada são quase sempre descriminados
Será que pensamos livremente? Nossa liberdade vai até a onde? Temos coragem de mexer nos velhos paradigmas?
Tem muita gente bem sucedida que é infeliz, tem tudo. Recebeu ordens a vida toda, mas mesmo recebendo ordens, teve privilégios, conheceu lugares, tem grana, mas só fez o que foi condicionado.
Será que somos felizes com o que escolhemos para nossa vida? Escolhemos ou fomos empurrados?
Olha algumas estilos de vida composto de diferentes  elementos, de tendências divergentes. E isso tudo num único país. É lindo ver a diversidade, mas a pergunta é.... Será que a maioria teve liberdade de escolha?



 
 


 





 
Eduardo Marinho. Vocês conhecem essa peça rara? vale a pena conhece-lo.
Sai do convencional!
 
Sejamos felizes!
 
É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar.
É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder.
Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver

Beijos no coração!